sexta-feira, 8 de março de 2013




A última postagem sobre minhas expectativas quanto ao circuito mundial, do ponto de vista de um torcedor internético, gerou algumas discussões entre os amigos. Claro que opinião é igual bunda e cada um tem a sua. Nem os pontos de vista do Derek Hynd são poupados de críticas, imagina os meus. Derek Hynd uma certa vez disse que o Martin Potter nunca seria campeão mundial, o que instigou o cara a levar o título no ano seguinte em 1989. Eu mesmo errei 99% das previsões que fiz aqui. Disse que Silvana Lima ia ser campeã mundial e que o Mineiro não ia ser Top 5. Errei tudo. Mas se eu gostasse de previsão tinha estudado meteorologia né.


As primeiras críticas foram feitas por eu desmerecer "grandes atletas" como Travis Logie, Kieren Perrow e Bede Durbridge. Claro que os caras são os melhores do mundo, o que eu quis dizer é que EU não gosto do surfe dos caras. Em condições extremas esses caras arrebentam, mas em condições normais quando um cara desses sobe na prancha você já sabe o que vai sair. O próprio pessoal falou na ùltima bateria do Travis Logie contra o mineiro que ele tinha feito a "bateria da vida" dele. Esses caras são o segundo escalão do surf ou então estão em fim de carreira, como é o caso dos Hobgood. Eu diria que são os Top do WQS (se é que existe esse nome ainda..) Eles continuam se classificando fazendo surfe alisando. Concordo que o powersurf tem de ser valorizado mas acredito que tem de ter um meio termo. Tem de ter inovação.



Outra crítica foi sobre diminuir o número de competidores para 16. Essa sugestão foi para agilizar o campeonato. Hoje temos round 1, round 2, round 3, round 4, round 5, quartas, semi e final. Mais de 3 dias de campeonato de um esporte que depende da natureza. O cara pode perder 2 vezes no mesmo campeonato e ainda ser campeão. O campeonato da Gold Coast mesmo rolou a primeira rodada, depois teve dia de folga, ontem rolou o das meninas, depois dia de folga. Fica chato de assistir. Eu gostaria de ver um campeonato que rolasse nas melhores condições da janela de espera e de uma vez. Claro que as condições vão mudar ao longo do dia e caso fiquem ruins jogamos pra outro dia. Tirando o Brasil, o circuito é realizado só em lugar de ondas perfeitas.

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Quanto à idéia de aumentar o número de ondas a serem computadas foi uma idéia de gerar mais ação nas baterias. Um cara que mete logo uma nota 9 nos primeiros minutos de bateria fica esperando outra onda e ninguém tem saco de ficar vendo dois caras boiando 30 minutos. O Careca já tinha inventado aquele formato de duas baterias simultâneas e acho que esse talvez seja o caminho. Fica difícil do leigo entender esse formato mas tudo no surfe é difícil pro leigo entender.

Teve crítica também em relação ao surf de piscina e com relação a isso vai a dica do Cachorro Loco. O circuito feminino devia rolar nessas ondas com todas as meninas usando biquini estilo Alan Blanchart, nada de camisa de lycra e nem roupa de borracha, sendo a manobra mais valorizada a cavada de frontside.

Para terminar vai um perfil do Travis Logie, que está arrebentando e no auge da carreira. Semana que vem tem perfil do Kieren Perrow.

Nome: Travis da Silva Logie
Apelido: Trent, Agachadinho
Data de nascimento: 11/05/1979
Nascimento: Durban, África do Sul
Altura: 1, 71 m
Peso: 66 kg
Posicionamento: Goofy
Patrocínio: Quiksilver
Shaper: Vários
Prancha favorita: 5’ 11”
Surfistas favoritos: Kelly Slater e Andy Irons
Prato preferido: Muqueca baiana
Picos preferidos: Macarronis, Restaurants e J-Bay
Local de treino: New Pier
Manobra preferida: Cavadão
Pontos altos na carreira: O sul-africano tem bom desempenho tanto em ondas pequenas quanto grandes e sabe usar táticas de competição. Em 2005, no Brasil, derrotou o americano Kelly Slater, que lutava pelo sétimo título mundial. Em 2002, ainda no WQS, venceu uma etapa também em Santa Catarina.

No mais é isso galera...ALOHA GD!!!!




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